...Estou a pensar que sinto que venho de longe, de outros tempos, de outros sonhos e de toda candura do Natal, do menino Jesus no presépio feito pela mãe e por nós,com muito musgo e pequenas e coloridas figuras de barro, que até davam a ideia que tinham vida e se movimentavam da noite para o dia.
Sou do tempo dos reis magos que andavam pelo presépio até chegar no seu dia junto da adorada figura.
Sou do tempo de toda a inocência do mundo, da ilimitada e eterna inocência que nos ocupava os sonhos das noites e dos dias de Inverno.
Sou do tempo do calor da madeira a arder na lareira.
Sou do tempo do menino Jesus e do sapatinho com prendas à sua medida.
Sou do tempo da alegria celebrada com a rabanada e o bilharaco numa mão e na outra a prenda do menino Jesus.
Sou do tempo do Natal.Sou do tempo dos reis magos que andavam pelo presépio até chegar no seu dia junto da adorada figura.
Sou do tempo de toda a inocência do mundo, da ilimitada e eterna inocência que nos ocupava os sonhos das noites e dos dias de Inverno.
Sou do tempo do calor da madeira a arder na lareira.
Sou do tempo do menino Jesus e do sapatinho com prendas à sua medida.
Sou do tempo da alegria celebrada com a rabanada e o bilharaco numa mão e na outra a prenda do menino Jesus.
2 comentários:
Muito bonito este texto e fez-me pensar no que é mesmo o Natal.
um beijinho
Gábi
De facto, um texto de elevada qualidade que nos remete para esse miltoniano "Paradise Lost". Há quanto tempo será que o perdemos?
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