Isso de ser serrano e não conhecer as almas das gentes do mar traz essas dúvidas! Depois da faina da xávega (é assim que se chama a esta pesca artesanal), aquela malta ainda tem forças para lavrar, semear, apanhar e comer... Ah! E ainda se pratica, em toda a zona marítima, entre Ovar e Tocha (as fotos são, naturalmente, da Praia de Mira).
fiz-me ao mar numa maré cheia de azul rebentavamos em branca espuma a cada abraço dado olhando o horizonte e a calmaria feita luz só na rebentação da onda o mar estava agitado
a ele me entreguei em o menor dos medos contra a maré remei na minha a força imensa pois ao mar iria contar os meus segredos antes que a aragem se torna-se densa
6 comentários:
Os rapazes dos remos também sentirão o mesmo, é pena que cheguem cansados a casa.
Será por isso que não veja nenhum dos meus a "lavrar o mar".
Isso de ser serrano e não conhecer as almas das gentes do mar traz essas dúvidas!
Depois da faina da xávega (é assim que se chama a esta pesca artesanal), aquela malta ainda tem forças para lavrar, semear, apanhar e comer...
Ah! E ainda se pratica, em toda a zona marítima, entre Ovar e Tocha (as fotos são, naturalmente, da Praia de Mira).
fiz-me ao mar numa maré cheia de azul
rebentavamos em branca espuma a cada abraço dado
olhando o horizonte e a calmaria feita luz
só na rebentação da onda o mar estava agitado
a ele me entreguei em o menor dos medos
contra a maré remei na minha a força imensa
pois ao mar iria contar os meus segredos
antes que a aragem se torna-se densa
abraço
Belo poema, PinGente!
Obrigado!
Volúpia?
Com tanta gente dentro do barco e as ondas a meterem mais água dentro do que o Governo Sócrates?
Ó Tony, haja um pouco mais de privacidade...hihihihihihi
Oh Robin: onde anda a tua sensibilidade? :-))
Enviar um comentário