Bem tenho tentado, ao longo dos anos, acabar com este vício, que reconheço não ser muito saudável, para a saúde e para a carteira. Mas ainda não o consegui.
Para cúmulo, com a recentíssima lei do tabaco, vejo-me em palpos de aranha para lograr fumar o meu cigarrito em paz, em lugares públicos.
E lá me vou chegando à rua, ou às zonas ao ar livre, para o fazer.
Mas não é que descobri uma enorme vantagem nisso?
É que esses locais transformaram-se numa espécie de pontos de encontro, onde se tornou facílimo arranjar uma boa conversa: as pessoas ficam mais comunicativas, mais solidárias e mais simpáticas.
A bem dizer, não será que esta lei vai ajudar a mudar as mentalidades deste povo triste e amargurado?
Para cúmulo, com a recentíssima lei do tabaco, vejo-me em palpos de aranha para lograr fumar o meu cigarrito em paz, em lugares públicos.
E lá me vou chegando à rua, ou às zonas ao ar livre, para o fazer.
Mas não é que descobri uma enorme vantagem nisso?
É que esses locais transformaram-se numa espécie de pontos de encontro, onde se tornou facílimo arranjar uma boa conversa: as pessoas ficam mais comunicativas, mais solidárias e mais simpáticas.
A bem dizer, não será que esta lei vai ajudar a mudar as mentalidades deste povo triste e amargurado?
7 comentários:
Interessante perspectiva...
Eu não fumo há mais de 10 anos. Desde que deixei de fumar, consegui já duas pneumonias e uma espécie de enfizema de etiologia misteriosa. Nada mal! Tenho saudades de quando fumava (fumadores são mais inteligentes e criativos que os não fumantes) mas agora acho que já não vou a tempo de recomeçar. Teria que lutar muito contra o terrível vício de não fumar. E estou demasiado cansado para isso!
Gostei muito do post. Contém uma tese ianabalável.
Eu não disse que o meu ENFISEMA é de etiologia desconhecida? Pois, o meu é com Z, como reparaste.
eheheheheh...
"Errare é umano"....
Como se percebe da fotografia do perfil, o Tony já arranjou sítio para fumar ao ar livre. Do outro lado estão as pesoas comunicativas, solidárias e simpáticas.
Boas! Concordo plenamente com o que diz, mas existe um grande senão...os não fumadores... Não consigo deixar de reparar nos "sorrisos" que fazem quando se está a fumar na rua, ou a "repressão" pela qual já fui sujeito por uma "velha de idade" que me obrigou a apagar o cigarro num café que só por acaso é permitido fumar! Tal como no caso da ASAE isto está a ficar uma coisa seria e não gostando eu de citar esta pessoa (Miguel Sousa Tavares), mas porque aqui até tem razão: Estamos a ficar outra vez um pais de "BUFOS"! Abraço!
É bem verdade, Fred!
Estamos numa época em que ser "bufo" já não envergonha ninguém.
E, pior, as pessoas começam a ter medo de falar!
Depois, qualquer dia destes, vamos deixar de poder comer leitão e chouriça, porque fazem mal à saúde...
Enfim...
Um abraço.
Eu, Milu, confesso:
Fumei, AMEI fumar, fumava com gosto e em boa companhia!
Tinha 21 anos quando fumei o meu primeiro cigarro! E fumava com classe, diziam... Porque para uma senhora, o saber fumar é muito importante. Os gestos, o acender o cigarro, o soltar as baforadas,sem tragar, mas também sem "soprar", com modos, o segurar o cigarro, o apagar o cigarro... enfim, um certo e determinado numero de gestos que se aprendem e tornam-se depois um charme, uma elegância, sendo marca de personalidade. Modéstia à parte, eu fumava bem! Com classe! Porque fiz questão de aprender a bem fumar aos 21 anos! Para me distinguir... Era aquela época em que era moda as mulheres fumarem. Uma menina educada com o rigor das Doroteias... Denotava emancipação.(rsrsrs) E como tal, fazia questão de o fazer bem feito! E fazia-o! Acredita!
Fumava com prazer! Porque por mais incrível que pareça, só encontrava boa companhia! E concordo plenamente com o teu amigo João de Miranda, quando diz que os fumadores são mais inteligentes e criativos que os não fumadores...
Mas, tudo ficou para trás. Tive de parar de fumar!
Muito recentemente, senti uma saudade imensa do fumo, e uma enorme vontade de voltar a fumar. Porque o vício do cigarro está associado a muitos actos, como sabes. Mas, consegui resistir heroicamente. Porque, como dizia o teu amigo, João de Miranda, teria de lutar muito contra o terrível vício do fumo!
Como já te tinha dito, eu parei de fumar hà 7 anos. Sinto um misto de saudade e orgulho, porque deixei de repente, de um dia para o outro, com muito, mas muito sacrifício, muito sofrimento, um vício que ADORAVA, que me dava um prazer enorme!
Devo-te dizer, que tive o auxílio de Deus. Porque todos os dias agradecia a Deus por ter tido força de vontade naquele dia e pedia-lhe ajuda para o dia seguinte. E assim, fui vivendo um dia de cada vez sem fumar... E consegui! Graças a Deus!
Hoje, apesar das saudades que sinto, tenho plena consciência que foi o melhor que eu fiz e que o fumo é uma droga. Porque nos torna tão dependentes mesmo depois de ter deixado de fumar 7 anos! Se eu quizesse, recomeçaria TRANQUILAMENTE! Porque o meu sangue pede! Mas temos de ser mais fortes que o vício. Mais fortes que os condicionalismos. E vencer qualquer batalha, é muito gratificante!
Beijinho "fumador" eu não me importo com o cheiro... até gosto!
Milu
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