28 de setembro de 2006

Viagem.


Aparelhei o barco da ilusão
e reforcei a fé de marinheiro
Era longe o meu sonho e traiçoeiro
o mar...
(Só nos é concedida esta vida
que temos
E é nela que é preciso
procurar
o velho paraíso
que perdemos).
Prestes, larguei a vela
e disse adeus ao cais, à paz tolhida
desmedida.
A revolta imensidão
transforma dia a dia a embarcação
numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura
o que importa é o partir
não o chegar.

FP.

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