
Chamemos-lhe Natureza, ou Deus, ou Acaso, ou Sorte, ou outro qualquer nome, o certo é que os equilíbrios existem, aparecem e surgem-nos na vida como formas de a tornar mais suave.
Numa certa hora, algo de mau ocorre e provoca aqueles momentos de infelicidade por que todos passamos. Mas quase de imediato, um novo facto vem trazer alegria ou paz de espírito, quando não mesmo felicidade plena.
Também o inverso é verdadeiro: a um momento bom, segue-se uma situação má.
Mas, se bem pensarmos, é esse equilíbrio - que afinal todos almejamos e procuramos - que dá valor ao dia a dia e que nos faz acreditar que vale a pena viver.
Aprendi, com o tempo, a deixar passar o tempo, dando tempo ao tempo para que o tempo me traga outros tempos.
23 comentários:
O seu postal diz muito do que me apetecia ouvir...
Um abraço
fiquei equilibrada dentro das tuas palavras
não morras por favor esperança minha
só mais um dia que seja fica alerta
quero ter a vida como coisa certa
e com ela amar até ser bem velhinha
lágrimas algumas, sorrisos esses tantos
não me digas como amanhã será o dia
pois vive-lo-ei nesta doce poesia
de não adivinhar se haverá prantos
um beijo, tony
luísa
gostei muito,
também "cola" em mim...
fantástico pensamento "Aprendi, com o tempo, a deixar passar o tempo, dando tempo ao tempo para que o tempo me traga outros tempos."
bom fim-de-semana
um sorriso :)
um bom fim de semana
Oi meu estimamado amigo.
O tempo sempre foi e será o melhor aliado de nossos problemas do dia a dia.
Perde-se no tempo e procura-se uma saída.
Damos tempo ao tempo para nos que ele possa solucionar as nossas caminhadas.
beijos e fique na paz.
te aguardo no meu cantinho.
Belo poema de reflexão.
Como a única posição em que me sinto bem é sentada e como não gosto de ficar ociosa, fiz um último post, já que vou ser operada na terça. É endereçado somente às pessoas que me têm dado força.
Apareça por lá.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo,
Rê
"... só nos resta esperar que a esperança nunca morra..."
è verdade , como dizia o outro a vida é como os interruptores: umas vezes para baixo, outras para cima!
Olá, Xantipa.
Ainda bem que foi útil o que escrevi.
Um abraço.
Luísa:
A tua sensibilidade está toda nestas tuas palavras!
Muito obrigado por elas!
Beijo.
Olá, MariaM.
Obrigado pela visita. A frase saiu-me assim.
Que bom ter gostado!
Um abraço e um sorriso.
Olá, Deusa Odoyá (nome bonito!).
Vou fazer uma visita, sim!
Obrigado pelos pensamentos.
Abraço.
Olá, Renata!
Oxalá corra tudo bem!
Rápidas melhoras!
Um beijo.
Uldina: interruptores e "poesia" não ligam (repara neste belo trocadilho...).
Concordo plenamente, sobretudo com a última frase!
O que mete medo é um desequilíbrio emocional extremo, por exemplo resultado de uma perda irreparável.
Também os reequilíbrios naturais são, por vezes, desequilíbrios graves para nós.
Nem pareço eu, feito medricas.
Toni,
Adorei. Principalmente quando voce diz:
Aprendi, com o tempo, a deixar passar o tempo, dando tempo ao tempo para que o tempo me traga outros tempos.
Bela noite e beijos ☺
Aviso: mesma mensagem para todos devido ao meu estado precário. Ainda estou no hospital, mas um amigo da blogosfera fez um retrato meu com o qual fiz um post. Apareçam por lá para exprimir a sua solidariedade:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Beijos,
Renata
PS: E visitem o artista pondo um comments no meu retrato
Obrigada pela força, Tony
Eles andam por aí e têm pousado, por vezes, nos comentários.
Bonito texto, bem escrito, mas como me cansa (posso dizer que até me custa)fazer elogios e deixar sem exercício a minha conhecida capacidade crítica, creio que ficaria um texto mais equilibrado sem os 3 últimos parágrafos.
O nosso bem amado autor não domina visivelmente a física e a sismologia; Também a ligação entre espera, esperança e morte está longe do vigor que lhe é característico (que tantos lhe invejam merecidamente nas futeboladas em PC).
Por supuesto, Don. Marquês de Verdad, vale!
Vossa Senhoria manuseia a ironia com aquela destreza só reconhecida aos samurais, quando usam as suas katanas...
Mas é sempre bom ler os comentários certeiros que Vossa Senhoria, do alto da sua mordomia, tece acerca dos meus pobres textos.
Para finalizar: só um espírito verdadeiramente poético - que suspeito que Vossa Senhoria não possui (em detrimento da capacidade de mordacidade e crítica...) - entenderá bem enquadrados aqueles três últimos parágrafos...
Abraços cerimoniosos, mas não menos sinceros!
bom fim-de-semana
deixo-lhe um pedacinho da Lua
e um sorriso :)
Obrigada, Tony, pela força. Já estou em casa e já fiz um post a todos e, em especial, aos que me deram força.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Não precisa ler a úlima cena, é opcional.
Um beijo da amiga,
Renata
Vê-se bem que o meu amigo é um jovem.
Quando conhecer o mundo dos congelados vai ver que não consegue deixar passar o tempo, porque a 20º negativos nada passa.
Não sei quem é o Capitão Iglo (este, pelo menos...).
Mas suspeito que ele também não me conhece a mim...
Por um lado, é gentil ao chamar-me jovem; por outro, mostra desconhecimento da vida em lugares recônditos e inóspitos, onde a temperatura chega a ser muito mais baixa que os 20 graus negativos...
Suspeito que se trata de colesterol elevado, devido ao consumo exagerado de douradinhos...
Enviar um comentário