
Para quem não está muito familiarizado com isso, trata-se de eleições parcelares, por partido e por estado, destinadas à escolha dos delegados que, em congresso partidário final, irão votar e nomear os candidatos de cada um dos partidos, à eleição presidencial (enfim, lá democrata é o sistema!).
Pela primeira vez na história do país, dois dos candidatos trazem algo de diferente (não apenas no plano político) e logo ambos pelo partido Democrata: uma é mulher; outro é negro (afro-americano, em linguagem politicamente correcta).
Enquanto na Europa nada disso seria relevante, num país de paradoxos, como o são os Estados Unidos, não é coisa de somenos importância!
E a escolha - quer agora, nas ditas primárias, quer depois, na eleição final - surge, para alguns grupos, perturbadora e complicada; tanto mais que aquele país nunca conseguiu ultrapassar e apagar as estratificações sociais, muito menos as diferenças étnicas (que se mantêm bem definidas).
Prova disso é este artigo publicado na CNN, que mostra até que ponto estas clivagens são marcantes e - agora - decisivas na vida, na política e na sociedade americanas.
Se perceber inglês, não deixe de ler...
Ensina muito sobre o que não deve ser uma sociedade evoluída...
Pela primeira vez na história do país, dois dos candidatos trazem algo de diferente (não apenas no plano político) e logo ambos pelo partido Democrata: uma é mulher; outro é negro (afro-americano, em linguagem politicamente correcta).
Enquanto na Europa nada disso seria relevante, num país de paradoxos, como o são os Estados Unidos, não é coisa de somenos importância!
E a escolha - quer agora, nas ditas primárias, quer depois, na eleição final - surge, para alguns grupos, perturbadora e complicada; tanto mais que aquele país nunca conseguiu ultrapassar e apagar as estratificações sociais, muito menos as diferenças étnicas (que se mantêm bem definidas).
Prova disso é este artigo publicado na CNN, que mostra até que ponto estas clivagens são marcantes e - agora - decisivas na vida, na política e na sociedade americanas.
Se perceber inglês, não deixe de ler...
Ensina muito sobre o que não deve ser uma sociedade evoluída...
5 comentários:
Não fosse eu cigano, afro-europeu (na minha faceta "zé kalanga"), afro ou asiático, até poderia dizer que a Europa é diferente dos US and A.
Se me candidatasse, nesta Europa,que discussão haveria?
E se eu deixasse a minha mulher cigana candidatar-se?
Os americanos são espertos : o preto é homem e a mulher é branca.
Pronto, acho que o meu primo Lello teria mais hipóteses, não é à toa que a livraria dele ficou em 3º lugar.
Gostei e ler isto. É um texto didáctico, sem o parecer...
Um óptimo texto.
Obrigado, amigão. Às vezes, sai bem...
Eu voto no primo Lello.
Oh Monteiro: e quando é que me brindas com um comentário mais sério?
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